CEULJI/ULBRA Alunos de Biomedicina realizam diagnóstico de malária Data da notÃcia: 19/10/2012
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(Da Redação) Os alunos do curso de Biomedicina do CEULJI/ULBRA (Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná), da disciplina Estágio Supervisionado em Biomedicina I - Análises Clínicas, realizaram no inicio deste mês uma prática de análises de lâminas de malária no Hospital Municipal de Ji-Paraná, com o analista da Vigilância Epidemiológica, Batista, na qual as alunas foram instruídas com relação a todas as etapas da realização desse diagnóstico e puderam observar lâminas de pacientes com malária.
[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20121020-152.jpg[/IMG] A malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. Reveste-se de importância epidemiológica, atualmente, pela sua elevada incidência na região amazônica e potencial gravidade clínica. Causa consideráveis perdas sociais e econômicas na população sob risco, principalmente aquela que vive em condições precárias de habitação e saneamento.
A região amazônica é considerada a área endêmica do país para malária. Em 2008 no Brasil, aproximadamente 97% dos casos de malária se concentraram em seis estados da região amazônica: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Os outros três estados da região amazônica Maranhão, Mato Grosso e Tocantins foram responsáveis por menos de 3% dos casos de malária no país.
A maioria dos casos ocorre em áreas rurais, mas há registro da doença também em áreas urbanas (cerca de 15%). Mesmo na área endêmica, o risco de contrair a doença não é uniforme. Este risco é medido pela incidência parasitária anual (IPA), que serve para classificar as áreas de transmissão em alto, médio e baixo risco, de acordo com o número de casos por mil habitantes (dados: ANVISA E RIPSA).
A Vigilância Epidemiológica de Ji-Paraná recebe amostras de todo o Estado de Rondônia, sendo que os principais casos de positividade se concentram na região norte do estado, e de algumas cidades do Mato Grosso. As amostras chegam até Vigilância Epidemiológica onde são analisadas, e, em casos de positividade, acontece a notificação da doença.
ESTÁGIO - Os alunos de estágio supervisionado estão acompanhando a rotina laboratório do hospital municipal, realizando o acompanhamento nos setores de coleta, bioquímica, parasitologia e hematologia. Os analistas do laboratório do hospital municipal junto aos professores de estágio acompanham os alunos nas práticas, ensinando e compartilhando suas experiências. A troca de aprendizado está sendo de suma importância para os acadêmicos, afirmam os professores de estágio, Antônio Carlos Neto e Fabiana Sobral, que ressaltam ainda que os alunos estão tendo uma ótima oportunidade de vivenciar a realidade de uma rotina laboratorial.
Os professores e a coordenadora do curso de Biomedicina, Bruna Kempfer Bassoli agradecem a todos os colaboradores e em especial ao administrador do laboratório do Hospital Municipal, Jovano, quem tem prestado grande apoio e ao Secretário de Saúde pela oportunidade concedida aos acadêmicos. Com informações de Alexandre Almeida ? Assessoria.
